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  CONSERVAÇÃO DE FACHADAS  
     
 

CONSERVAÇÃO DE FACHADAS

Nos edifícios de condômino, as fachadas têm sua importância. Sejam elas de pastilha, cerâmica, granito ou apenas pintadas. A área externa do prédio tem de estar tão conservada quanto a interna. O morador quer chegar em casa e sentir uma sensação agradável ao visualizar seu prédio. Uma fachada bem cuidada é o cartão de visita para concretização de um bom negócio na venda do apartamento. Caso contrário, o comprador age com certo receio, causado pela má impressão inicial. Em alguns casos, mesmo que seu apartamento esteja lindo e em ótimas condições, ele não será vendido pelo preço justo.

O descaso com a conservação tem como resultado as infiltrações, o comprometimento de ferragens, os problemas na estrutura da construção a desvalorização do imóvel. O envelhecimento causa o desmanche, proporcionando o perigo de queda de partes do emboço (a primeira camada de argamassa, ou de cal, na parede, e que serve de base ao reboco). Se algum material cair sobre algum pedestre ou destruir algum carro, o síndico responde judicialmente. O mesmo acontece caso as medidas de seguranças cabíveis não sejam adotadas durante reformas executadas de frente para a via publica.

Os serviços de pintura e restauração das fachadas podem ser executados em qualquer época do ano. Entre tanto, é mais recomendável entre abril e setembro. Esse é o período de maior estiagem. Em tempos chuvosos podem ocorrer perdas de material e serviços por chuvas repentinas ou descontinuidade dos serviços em função da umidade. Por isso, o sindico bem preparado saberá a hora certa de contratar.

Existem dois tipos de reformas dessa natureza, o técnico e o estético. O primeiro consiste na manutenção do bom estado de conservação de sua estrutura, priorizando o tratamento de ferragens, recomposição de emboços, aplicação de selador e reparos de fissuras e rachaduras. O estético utiliza técnicas de pintura e restauração, visando ressaltar a beleza da construção, com a finalidade de valorizar ainda mais o imóvel.

Muitos síndicos se questionam sobre o que seria mais importante. A reforma total e pintura da fachada ou sua conservação. Isso tudo depende do estado físico e do tempo decorrido em que o prédio recebeu tratamento e conservação. Para o caso de fachadas novas ou recém recuperadas, a conservação com lavagem e pequenos reparos deve ocorrer entre 2 e 3 anos. Se a falta de conservação dura mais de 5 anos, é necessário o tratamento completo, com lavagem, restauração e, conforme o tipo de acabamento, pintura ou reposição do revestimento (pastilhas, cerâmicas etc.).

Às vezes, a fachada apresenta um visual aceitável, mas pequenos detalhes podem colocar em risco a parte estrutural do edifício. A aparência é um fator determinante, contudo, existem problemas de infiltração através de fissuras e trincas, os quais acabam prejudicando os moradores. Por isso, se faz necessário o tratamento e reparo para que esses problemas não sejam agravados com o tempo.

O prazo para o término da reforma completa dependerá do tamanho da área e seu estado. Por exemplo, as empresas têm, em média, um prazo de 60 dias para a lavagem, restauração e pintura de um prédio com 12 andares. Essa é uma extensão aproximada de 4.000 metros quadrados, com ultima conservação feita há 5 anos. Alguns condôminos ficam mais preocupados em saber o quanto demora somente o trabalho com a tinta, que, no exemplo citado, deve durar 25 dias.


Como em todos os tipos de serviços contratados, o sindico deve prestar a atenção na hora de escolher a empresa responsável pela realização dos reparos na fachada. A experiência e as referencias da firma são muito importantes. É fundamental a preocupação com o conhecimento técnico dos profissionais, os aspectos de segurança e a idoneidade no tratamento dos interesses do cliente.

Para pintura de fachadas é muito importante a utilização de um material adequado e de boa qualidade. A própria garantia dos serviços fica prejudicada pela qualidade inferior de um produto. No caso de aplicação de forma incorreta ou em superfície não apropriada a garantia dos fabricantes é que pode ficar comprometida. Em ambos os casos, o condomínio sairia lesado financeiramente.

No mercado existem produtos de marcas diversas e para aplicação em varias superfícies. Sendo assim, é imprescindível fazer uma analise previa da fachada para determinar o material a ser utilizado. Por exemplo, nas pintadas com látex, as tintas de acabamento mais indicadas são as acrílicas. Pois os focos, por serem mais porosos, têm menor durabilidade que os semibrilhantes ou acetinados. Estes, por sua vez, são mais impermeáveis, mas apresentam com mais evidência as imperfeições do revestimento em função do brilho.

A duração da pintura também depende de alguns fatores. As que recebem conservação periódica (entre 2 e 3 anos), a durabilidade do trabalho executado com os materiais corretos está entre 5 e 6 anos.

Os materiais utilizados não estão restringidos apenas aos tipos de tinta. Para as fachadas pintadas com tinta látex, além das tintas de acabamento e produtos básicos, são utilizados massas de elasticidade permanente, a base de silicone ou poliuretano, para tratamento das trincas e fissuras. Massa corrida acrílica, base seladora, fundo preparador, resinas e cimentos especiais (recuperação estrutural) completam a lista. Naturalmente, cada caso deve ser analisado com cuidados específicos, de forma a se utilizar as técnicas mais adequadas para a reforma.

Na conservação de fachadas, também são utilizados andaimes tubulares, balancim, jaú e equipamentos de proteção individuais. A soma de equipamentos certos, materiais de boa procedência e contratação dos serviços adequados, tem como resultado uma bela e durável edificação.

Cuidados específicos

É importante que se façam vistorias periódicas de 6 em 6 meses, para verificação do estado do revestimento das fachadas e áreas externas (muros, jardineiras etc.). Estar atento às ocorrências de manchas, umidade, fissuras, trincas, estado das capas e rufos existentes. Trabalhar em parceria com os moradores, perguntando sempre se há a ocorrência de umidade, bolor ou outras alterações na faces internas das paredes.

A empresa, além de providenciar toda sinalização e proteção da área onde os serviços estão sendo realizados, deve orientar os moradores através do sindico, zelador e administração do condomínio. Eles precisam estar esclarecidos com relação aos serviços executados, restringindo os problemas com o transito por áreas em serviço e a abertura de janelas que atrapalhem a operação dos equipamentos.

 
 
Fonte: http://www.royalle.com.br/

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